quarta-feira, 25 de junho de 2025

Dia Mundial do Marinheiro

A 25 de junho assinala-se o Dia internacional do Marinheiro, criado pela Organização Marítima Internacional e oficializada pela ONU, para celebrar todos os marinheiros, navegadores e trabalhadores marítimos do mundo.
Partilhamos  a história "Pedro o Marinheiro".

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Dia Mundial do Refugiado

O refugiado é um ser humano em fuga, à procura de acolhimento e proteção fora do seu país. Porque é das terras onde nasceram que milhões de pessoas são forçadas a fugir, por causa da violência, das guerras, da pobreza e, agora também, das alterações climáticas. Por mar ou por terra, arriscam a vida em viagens sem condições, muitas vezes à mercê de traficantes. O perigo é maior para as crianças desacompanhadas, que facilmente são vítimas de abuso, exploração e agressão. O desafio é recebê-las sem preconceitos ou atitudes discriminatórias.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Dia Internacional do Piquenique

Com a aproximação do verão, o Dia Internacional do Piquenique convida as pessoas a saírem de casa e do trabalho e a estenderem a toalha no chão para comer. As comemorações deste dia são simples e qualquer pessoa pode aderir: basta preparar um pouco de comida e levar a cesta e a toalha para o ar livre.
Para organizar um piquenique deve preparar comida a gosto com antecedência e escolher um sítio propício, como os parques das cidades.
Seja sobre a relva de um jardim, no areal da praia ou em plena floresta, evite fazer fogos e não deixe lixo para trás. 
Leve consigo um livro, alguns jogos e boa companhia e divirta-se muito!

sábado, 14 de junho de 2025

Dia Mundial do Dador de Sangue

 

O Dia Mundial do Dador de Sangue é celebrado anualmente a 14 de junho, em todos os países e sob a égide da Organização Mundial de Saúde.
Este dia foi criado com o objetivo de: 
- sensibilizar para a importância e necessidade de sangue;
- enfatizar o papel dos dadores de sangue voluntários e não remunerados e;
- apoiar os serviços nacionais de transfusão de sangue, as organizações de dadores de sangue e outras organizações não governamentais no reforço e expansão dos seus programas voluntários de dadores de sangue. 
A necessidade de aprovisionamento de sangue quer para tratamentos, quer para intervenções urgentes, é uma realidade. O sangue é vital em todo o tipo de emergências: desastres naturais, acidentes, conflitos armados, entre muitos outros, daí que sejam tão importantes as doações por parte de voluntários.
Este ano o tema escolhido é «Dar sangue, dar esperança: juntos salvamos vidas». Pretende honrar a esperança que se dá com cada gota de sangue. Porque milhões de doentes em todo o mundo dependem de transfusões de sangue todos os anos, a esperança flui através de cada dádiva.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil

O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil celebra-se a 12 de Junho. Foi criado pela Organização Internacional do Trabalho - que faz parte da Organização das Nações Unidas – que instituiu a data em 2002. Esta efeméride tem como objetivos alertar a população para a realidade de muitas crianças, as quais são obrigadas a trabalhar no seu dia-a-dia quando a sua rotina deveria ser ir à escola, bem como agregar esforços num movimento global para a eliminação do trabalho infantil.
Trata-se de um estímulo para que todas as nações adotem normas e ações sólidas de combate ao trabalho infantil como o desenvolvimento de políticas que protejam os direitos das crianças, inspeções regulares em locais de trabalho e a garantia do acesso das crianças a educação.
A UNICEF estima que existam 168 milhões de crianças vítimas de trabalho infantil com graves perigos à saúde das crianças. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, mais de 20 em cada 100 crianças entram no mercado de trabalho por volta dos 15 anos nos países pobres.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Conto do mês - O Urso azul dos Himalaias

Nos cumes nevados dos Himalaias, no Nepal, nasceu há muito tempo um urso de pelagem azul, patas e garras prateadas e olhos vermelho-rubi. Levava uma vida solitária e tranquila. Durante o inverno, dormia profundamente na sua confortável caverna e, quando chegava a primavera, a natureza brindava-o com um sortido de framboesas, bagas goji e outras plantas frescas. Em contrapartida, no outono, comia bolotas, nozes e castanhas que recolhia das árvores. Era um urso tão extraordinário que os reis haviam oferecido grandes recompensas a quem conseguisse capturá-lo.
Certo dia de inverno, um intrépido caçador saiu à procura do urso azul, mas, a meio do caminho, surpreendido por uma tempestade de neve muito forte, perdeu-se no bosque. Depois de andar durante muito tempo e vendo que não encontrava o caminho de volta,
começou a gritar:
— Socorro, socorro, socorro!
Aqueles gritos desesperados acordaram o urso azul do seu sono de hibernação. O sofrimento daquele homem tocou-lhe o coração. Um pouco estremunhado, saiu da caverna, foi buscá-lo, encontrando-o meio enterrado na neve a ponto de morrer congelado.
Agarrou-o com as suas patas prateadas, levou-o para a caverna e envolveu-o com os seus braços grandes e peludos para lhe dar calor.
Aquele abraço cálido reanimou o homem que, abrindo os olhos, se assustou. Mas o urso, olhando-o com ternura, sorriu-lhe e disse:
— Quando te sentires melhor, poderás regressar a casa, mas tens de me prometer que não dirás a ninguém onde vivo.
— Prometo! — respondeu o caçador.
Mas, enquanto descia a montanha, o desejo de riqueza voltou a surgir na sua mente e, ao chegar à cidade, foi a correr contar ao rei.
No dia seguinte, um grupo de caçadores da casa real dirigiu-se às montanhas para capturar o urso azul. O que fizeram sem demoras.
Quando, finalmente, ficou diante do rei, o urso azul declarou:
— Majestade, fui traído. Salvei a vida do caçador e, em troca, pedi-lhe que não revelasse a ninguém onde ficava a minha caverna. Mas, por culpa do ouro, faltou à sua palavra, e isso irá fazê-lo infeliz. Lamento muito.
O rei ficou comovido com as palavras do urso.
— Tragam-me o caçador imediatamente! — ordenou.
E a guarda real apressou-se a trazer o caçador à presença do rei.
— Caçador, salvei-te a vida quando estavas a ponto de morrer de frio e, em troca, prometeste que me protegerias. Lembras-te? — perguntou o urso.
O caçador, virando-lhe as costas com desprezo, dirigiu-se ao rei:
— Majestade, aqui tendes o urso que queríeis. Sabe falar, mas não passa de uma besta. Podeis matá-lo, tirar-lhe a pele e comer a sua carne. Creio, pois, que mereço receber a minha recompensa.
O rei e o urso olharam-se, olhos nos olhos.
— Majestade — disse o urso —, podeis castigar este homem se achardes conveniente mas, peço-vos, não o mateis.
Depois de um prolongado silêncio, o rei tomou uma coroa de flores e, pendurando-a ao pescoço do urso, disse:
— Agradeço-te por me teres mostrado o caminho da generosidade. E, dirigindo-se à corte, ordenou:
— Libertem o urso azul e escoltem-no, com todas as honras, de volta às montanhas onde vive. E, no que se refere a este caçador, expulsai-o imediatamente das nossas terras. Deixo-lhe a vida, que vale mais do que todo o ouro do mundo.
Escoltado pelos soldados do rei, o urso azul regressou às montanhas dos Himalaias onde viveu em paz e liberdade até ao fim dos seus dias.
Conta a lenda que este urso foi visto por alguns monges do Tibete durante os seus longos retiros nas montanhas dos Himalaias, mas que isso aconteceu há muitos, muitos anos...
 
Marta Millà
Jataka: seis cuentos budistas
Barcelona: Fragmenta, 2017
(Tradução e adaptação)

Dia Mundial do Marinheiro

A 25 de junho assinala-se o Dia internacional do Marinheiro, criado pela Organização Marítima Internacional e oficializada pela ONU, para ce...